Este é um dos mais solenes, profundos e decisivos dias da vida de Cristo e da história do cristianismo
Começa na Quinta-Feira Santa o Tríduo Pascal, ou seja, os três dias que culminarão na Ressurreição de Jesus.
Nesta Quinta-Feira, acontecem os seguintes eventos extraordinários:
1 – A última ceia
O Cristo instrui seus discípulos a se prepararem para a última ceia. Durante o dia, eles fazem os preparativos (cf. Mt 26,17). Na Missa da Ceia do Senhor que celebramos em nossas paróquias, recordamos e tornamos presente, neste dia, a última ceia que Jesus compartilhou com seus apóstolos. Estamos no andar superior, com Jesus e os doze, e fazemos o que eles fizeram.
2 – O lava-pés
Por meio do ritual de lavar os pés (Jo 13, 1) de doze paroquianos, todos nós nos unimos no serviço de uns aos outros.
3 – A instituição da Eucaristia
Por meio da celebração desta primeira Missa e da instituição da Sagrada Eucaristia (Mt 26,26), unimo-nos a Jesus e recebemos o Seu Corpo e o Seu Sangue como se fosse a primeira vez.
4 – A instituição do sacerdócio
Nesta Eucaristia, damos especiais graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial: foi nesta noite que Ele ordenou os seus doze apóstolos a “fazerem isto em memória de mim”.
5 – A oração de Jesus no horto
Após a última ceia, que foi a Primeira Missa, os apóstolos e Jesus se dirigem pelo Vale do Cedron até o Horto das Oliveiras, onde o Cristo lhes pede que orem e vigiem, enquanto Ele experimenta a sua agonia (cf. Mt 26,30). Nós também iremos em procissão, com Jesus vivo no Santíssimo Sacramento, até o altar de repouso, previamente preparado na paróquia, e que representa o Horto.
6 – A traição de Judas
Perto da meia-noite, Jesus será traído por Judas. O Cristo será preso e levado para a casa do sumo sacerdote (cf. Mt 26,47).
Noite de silêncio e adoração dos cristãos a Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem
A liturgia de hoje termina em silêncio. É antigo o costume de passar uma hora em adoração diante do Santíssimo Sacramento nesta noite. Permanecemos, assim, ao lado de Jesus no Horto das Oliveiras e oramos enquanto Ele enfrenta a sua terrível agonia.
Fonte: Aleteia