Santa Elizabeth Ann Seton nos desafia a “praticar aquilo que pregamos” e ser testemunhas da caridade no mundo
Ouviremos constantemente as palavras de Jesus sobre a caridade, mas muitas vezes pensamos que ninguém poderia viver de acordo com seus elevados ideais. No entanto, quando olhamos para a vida dos santos, vemos claramente que isso é possível, mesmo em nossa situação particular.
Santa Elizabeth Ann Seton é um desses exemplos, mostrando ao povo americano que a caridade para com os mais vulneráveis da sociedade é possível.
Na homilia de sua beatificação, São João XXIII falou deste aspecto de sua vida, destacando sua extraordinária prática da caridade.
Elizabeth Seton, que possuía um amor especial por Deus e pelo próximo, por sua vez deu um impulso especial à caridade. O nome e o símbolo da caridade tornaram-se o programa de sua vida interior e de sua atividade exterior; este batimento cardíaco se espalhou de sua família para a família maior de sua comunidade local, incluindo todos aqueles pertencentes às bem-aventuranças anunciadas por Jesus: os pobres, os perseguidos, os fracos, os doentes, os sofredores.
Lição de caridade
O Papa enfatizou como ela ouviu a palavra de Deus e a colocou em prática.
Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a preservam. Esta bem-aventurança sintetiza a essência da vida cristã, uma harmonia de fé e obras, de pensamento e ação, que procede da semente lançada no Batismo em um desenvolvimento muito feliz ao esplendor da vida eterna. Esta noite o humilde Vigário de Cristo gostaria de aplicar essas palavras àquela a quem a Igreja venera desde hoje na glória dos bem-aventurados: Elizabeth Ann Bayley Seton. Verdadeiramente abençoada, porque ouviu a voz de Deus e a pôs em prática.
A vida desta santa é um lembrete para todos nós que simplesmente não basta ler o Evangelho. Devemos vivê-lo em nossa vida diária e ser testemunhos no mundo. É um chamado dado não apenas aos religiosos, mas a todos os membros da Igreja.
A glorificação hodierna de uma heroína da caridade quer infundir um novo ímpeto de dedicação não só a estas dignas religiosas, mas também a todos os membros da Igreja, sacerdotes e leigos, idosos e jovens, para que na caridade saibam doar aquele testemunho de amor e de obras que o mundo espera.
Ao refletirmos sobre a vida e a lição de caridade de uma grande santa americana, que sejamos inspirados por seu exemplo para sermos fortes testemunhas do amor, mostrando que somos cristãos pelo amor que compartilhamos.
Fonte: Aleteia