Leitores indagam se o envelhecimento da população está entre as preocupações do encontro mundial de jovens católicos.
A Jornada Mundial da Juventude, iniciativa da Igreja Católica implementada durante o pontificado de São João Paulo II, reúne jovens de todo o mundo para celebrar a fé em espírito de união, superando, literalmente, as fronteiras entre os diversos países e culturas e ressaltando o seguimento de Cristo como denominador comum.
Em 2023, Lisboa sediará a JMJ – e, por se tratar de uma capital europeia, muitos leitores têm indagado se o envelhecimento da população no Velho Continente está entre as preocupações a serem abordadas durante esse encontro mundial de jovens católicos.
De fato, há quem afirme que este evento poderá ter um impacto positivo sobre a taxa de natalidade na Europa, que vem enfrentando declínio ao longo das últimas décadas. Em decorrência, já se notam, por exemplo, fenômenos como o envelhecimento da população e suas consequências em termos de sustentabilidade previdenciária e carência de mão de obra. A falta de filhos também tende a agravar os custos da saúde pública e a diminuir o ritmo da inovação.
A Jornada Mundial da Juventude certamente incentiva a celebração da vida e da família, promovendo a formação de novas famílias alicerçadas nos valores cristãos. Além disso, a Igreja Católica tem enfatizado regularmente que a família é a base da sociedade: o Papa Francisco, em sua encíclica “Amoris Laetitia“, destaca a família como lugar de amor, proteção, educação e crescimento. É natural que a Jornada Mundial da Juventude reforce esta mensagem e encoraje os jovens a valorizarem ainda mais profundamente a constituição de famílias sólidas.
No entanto, é importante registrar que a Jornada Mundial da Juventude não tem o objetivo direto de abordar a problemática da baixa natalidade. Seu impacto neste sentido pode ser positivo, mas como efeito secundário e não como objetivo principal.
Fonte: Aleteia