Conversamos com dom Vincenzo Paglia, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, e Andrea Sarubbi, Coordenadora do Vídeo do Papa, sobre a intenção de oração do Santo Padre para fevereiro de 2024. O Pontífice nos convida a rezar pelos doentes terminais.
“Nem sempre se consegue a cura. Mas sempre podemos cuidar dos doentes, acariciar os doentes”. Essas são as palavras do Santo Padre no vídeo do Papa com a intenção de oração para fevereiro de 2024, no qual ele nos pede para rezar “para que os doentes terminais e suas famílias possam sempre receber os cuidados e o acompanhamento necessários, tanto do ponto de vista médico quanto humano”. Nesse sentido, dom Vincenzo Paglia, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, assegura que, quando se terminam todos os instrumentos possíveis, os cristãos têm a responsabilidade de estar próximos daqueles que sofrem na fase final da existência.
Dom Paglia lembra que o Papa Francisco nos apresenta a parábola do Bom Samaritano em sua mensagem para o Dia Mundial do Enfermo 2024 e nos convida a olhar para a capacidade de “desacelerar o passo e se fazer próximo, na atitude de ternura com a qual alivia as feridas do irmão que sofre”. “Somos feitos para o amor, somos chamados à comunhão e à fraternidade”, escreve o bispo de Roma.
O prelado afirma que, como discípulos de Jesus, devemos sempre cuidar dos doentes desde o início até o fim da vida. E para as pessoas que estão em estado terminal, o acompanhamento familiar é muito importante. A esse respeito, Andrea Sarubbi, coordenadora do Vídeo do Papa, destaca que, às vezes, as famílias se cansam diante dos doentes, porque o fardo que carregam se torna muito pesado. Nesse cenário, a fé desempenha um papel importante, conforme apresentado no Vídeo do Papa, acrescenta Sarubbi.
Dom Paglia comenta que a Pontifícia Academia para a Vida promoveu um desenvolvimento mais forte dos cuidados paliativos, como uma ajuda técnica e um esforço para eliminar a dor e o sofrimento. Ele também insiste na necessidade de acompanhar os doentes terminais com uma predominância de amor e com a esperança de encontrar, “do outro lado, Jesus, o Pai misericordioso que nos abraça”.
Fonte: Vatican News