Elas se baseiam, em suma, no seguimento do exemplo de Cristo
Durante um encontro com os padres da arquidiocese espanhola de Sevilha sobre a identidade sacerdotal, em 2019, o cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação vaticana para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, enfatizou as três “funções” dos sacerdotes:
1 – Ensinar
O exemplo é Cristo como Mestre.
“Para podermos transmitir com alegria este tesouro que recebemos do Senhor e que levamos em vasos de barro, temos que meditar, crer, ensinar e praticar, já que a santidade da vida do presbítero é a melhor pregação aos fiéis que se aproximam de nós, pedindo: ‘Queremos ver Jesus’” (…) Que mediante a vida sacerdotal, a pureza da nossa alma, a beleza, a profundidade da nossa vida de oração, as pessoas possam ver Jesus. O sacerdote não é apenas ‘alter Christus’, mas verdadeiramente ‘ipse Christus’; o sacerdote é Cristo mesmo”.
2 – Pastorear
O exemplo é Cristo como Bom Pastor.
O cardeal Sarah perguntou aos sacerdotes se eles se deixam “pastorear por Cristo” e “guiar pelo Espírito Santo”, pois só assim poderão permanecer “unidos ao Bispo e, sob a sua direção, como bons colaboradores do episcopado, reunirem os fiéis numa só família”.
3 – Santificar
O exemplo é Cristo como Salvador. Obviamente, um sacerdote não é nem pode ser Salvador como Cristo, mas a sua “função” primordial é justamente a de ajudar a salvar almas para Cristo testemunhando-lhes uma vida voltada à santidade no dia-a-dia.
“Santificamos o povo cristão porque fomos ungidos para isso e também para oferecer sacrifícios a Deus. Por meio do nosso ministério e das nossas mãos, mãos de pecadores que estão sempre em contínua procura da perfeição, o sacrifício espiritual dos fiéis alcançará a sua plenitude”.
O auxílio de nossa Mãe, Maria
O cardeal Sarah exortou os padres a seguirem o exemplo da Santíssima Virgem Maria, convidando-os a se olharem “dos pés à cabeça, alma e corpo”, para se verem “semelhantes à Santíssima Virgem Maria, que, com as suas palavras, trouxe Deus no seu ventre”.
Fonte: Aleteia