Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as “igrejas estacionais”
Os primeiros registros históricos de que se tem conhecimento sobre a Basílica de Santa Balbina remontam ao Séc. VI, quando as relíquias da santa foram transferidas para a igreja – que provavelmente já existia por volta dos Séc. IV e V –, e esta então passou a ser dedicada à mártir.
Ela está localizada no pequeno Aventino, e passa desapercebida para a maioria das pessoas. É uma pequena construção e pode ter sido o salão de uma grande residência familiar que, mais tarde, fora transformado em uma igreja. Desde então, não houve restaurações, renovações ou mudanças na propriedade e, em 1798, chegou a ser colocada em leilão. Hoje pertence ao Capitolo Vaticano, mas está fechada devido ao seu tombamento, o que levou a estação quaresmal a ser transferida para a vizinha Basílica de São Saba.
A transformação também marcou o convento adjacente, onde um dia funcionou a primeira sede do Pontifício Instituto Agrário para crianças abandonadas, posteriormente transformado em instituto correcional para menores e, depois, em hospício para ex-prostitutas convertidas. Hoje o local abriga uma casa de repouso para os idosos.
Quase nada é conhecido sobre Balbina. Ela viveu no Séc. II e era filha do militar e tribuno romano Quirino, que mais tarde se converteu e morreu como mártir. É creditada a ela a descoberta das correntes de São Pedro.
De acordo com a lenda, Balbina sofria de uma doença na garganta. O Papa Alexandre, prisioneiro na casa de Quirino, disse-lhe para procurar as correntes de São Pedro e, “uma vez que as tenha encontrado, beije-as com devoção e logo você será curada”. E assim aconteceu.
O maior dentre vós será vosso servo. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.Mt 23, 11-12
Fonte: Aleteia