Mais família, menos barreiras: eles ajudaram Scott Wolf a chegar até o segundo andar do prédio para ver a mãe pela última vez
Mais família, menos barreiras! O sofrimento das pessoas com o coronavírus já é grande em si mesmo. É desumano, portanto, impor ainda mais obstáculos para que pais e filhos possam ao menos se despedir.
Mas, felizmente, não faltam iniciativas inspiradoras para suavizar esse momento doloroso.
Jean Wolf tinha 94 anos e era professora aposentada. Ela vivia no asilo Circle Retirement Community, em Bridgewater, no Estado norte-americano da Virgínia. A pandemia de covid-19, porém, alterou bruscamente as visitas familiares ao asilo. Por isso, o filho da professora, Scott, não pôde entrar no edifício para ver a mãe em seus últimos momentos.
Segundo sites dos EUA, a coordenadora da entidade, Sarah Petty, informou a Scott que sua mãe estava prestes a partir desta vida. Mas como ele poderia se despedir?
Mais família, menos barreiras!
Havia restrições severas para entrar no asilo, porque, além do risco para os residentes, também a mulher de Scott faz parte do grupo de risco: ela está em tratamento com quimioterapia.
Sarah declarou à imprensa local:
“Eu estava tentando pensar fora da caixa para colocar esse homem no segundo andar e ele poder se despedir”.
Ela então pediu ajuda ao Corpo de Bombeiros e eles rapidamente aceitaram ajudar Scott a ver sua mãe pela última vez neste mundo.
Os bombeiros usaram o caminhão da corporação para erguer o homem até a janela do segundo andar. Deste modo, Jean e Scott puderam se despedir.
A professora, de fato, faleceu no dia seguinte.
Sim, é preciso manter os cuidados fundamentais para combater a covid-19. Mas não é necessário impor sofrimentos desumanos a doentes e familiares. Mais família, menos barreiras!
Fonte: Aleteia