Há nove anos, em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco declarou santos são João Paulo II e são João XXIII durante uma missa concelebrada por mais de mil clérigos, entre cardeais, bispos e sacerdotes, incluindo o papa emérito Bento XVI, diante de aproximadamente 800 mil peregrinos.
Naquela ocasião, o Papa Francisco ressaltou que “na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o papa da docilidade ao Espírito”.
Quanto a são João Paulo II, definiu-o como “o papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o papa da família”.
Como naquela época se estava preparando o Sínodo sobre a Família, que aconteceu em outubro de 2015, Francisco destacou a figura do papa polonês “no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”.
Por fim, o Papa Francisco pediu que “ambos nos ensinem a não nos escandalizar das chagas de Cristo, a entrar no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
A Santa Sé estimou que meio milhão de pessoas estiveram presentes na Praça São Pedro e nas vias adjacentes, enquanto outras 300 mil pessoas acompanharam o ato através dos vários telões distribuídos pela cidade de Roma.
Cerca de 870 sacerdotes distribuíram a comunhão aos fiéis e 2 bilhões de pessoas acompanharam a celebração no mundo inteiro.
Os peregrinos foram à Praça de São Pedro com diversas bandeiras e cartazes. Na noite anterior, centenas de milhares participaram das vigílias de oração celebradas nas igrejas do centro de Roma em diferentes idiomas.
Fonte: ACI Digital