A Cáritas Líbano informou que até 8 de agosto, quatro dias após a explosão do porto de Beirute, distribuiu ajuda a mais de 23 mil pessoas na cidade e arredores.
Esta ajuda está basicamente voltada para alimentação, água, assistência médica e apoio psicossocial à população e aos migrantes.
De acordo com uma contagem publicada em suas redes sociais no dia 11 de agosto, a Cáritas local distribuiu a seguinte ajuda: 20 mil pessoas receberam refeições quentes, 1.900 remédios administrados, 87 pessoas receberam roupas, 194 feridos receberam atendimento médico de primeiros socorros e 32 famílias com aconselhamento e suporte social.
“A situação está inimaginável. Precisamos de tudo, especialmente alimentos, remédios e apoio para continuar ajudando as pessoas”, pediu recentemente Rita Rhayem, diretora da Cáritas Líbano.
Além disso, afirmou que “é a primeira vez que vivemos uma situação de tal magnitude”, a qual considera “apocalíptica”.
“Os hospitais estão desabando e os centros de saúde da Cáritas estão sobrecarregados e carecem de tudo, incluindo alimentos para ajudar a população afetada”, acrescentou Rhayem.
A zona portuária de Beirute foi destruída no dia 4 de agosto por duas explosões, uma das quais atingiu um raio de nove quilômetros, destruindo prédios, casas, e também afetando igrejas, mesquitas e hospitais, que já estavam saturados pela pandemia do coronavírus, e agora estão atendendo os feridos.
Segundo informações, até agora há pelo menos 160 mortos e cerca de 6 mil feridos.
O governador de Beirute, Marwan Abboud, disse que os danos são estimados entre três e cinco bilhões de dólares, e que pelo menos 300 mil pessoas foram afetadas, “incapazes de dormir em suas casas”.
Para ajudar no atendimento às vítimas, o Papa Francisco fez uma doação de 250 mil euros à Igreja no Líbano.
Da mesma forma, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) enviou um comunicado informando sobre a oferta de ajuda emergencial de mais 250 mil euros através de pacotes de alimentos.
Fonte: acidigital