Missa será na capela da sede da CNBB em Brasília no dia em que o Papa fará a consagração da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria
A Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) e a Nunciatura Apostólica celebrarão uma Missa nesta sexta-feira, 25, em sintonia com o convite do Papa Francisco para a consagração da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. A celebração será às 7h, na Capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da entidade em Brasília (DF).
A Missa será presidida pelo bispo auxiliar do Rio Janeiro e secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado. A transmissão será feita por TVs de inspiração católica e pelas redes sociais da CNBB.
A oração de consagração com o Papa Francisco será diretamente da Basílica de São Pedro às 17h (hora local, 13h em Brasília). O esmoleiro pontifício, Cardeal Konrad Krajewski, realizará a consagração também em Fátima como enviado do Papa. O mesmo ato, no mesmo dia, será, realizado por todos os bispos do mundo.
Na aparição de 13 de julho de 1917 em Fátima, Nossa Senhora havia pedido a consagração da Rússia a seu Imaculado Coração. Na ocasião, afirmou que, se este pedido não fosse atendido, a Rússia espalharia “seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”. Os bons”, acrescentou, “serão martirizados, o Santo Padre sofrerá muito, várias nações serão destruídas”.
Outros atos de consagração na história
Após as aparições de Fátima houve vários atos de consagração ao Imaculado Coração de Maria: Pio XII consagrou o mundo inteiro em 31 de outubro de 1942. Em 7 de julho de 1952, consagrou especificamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria com a Carta Apostólica Sacro vergente anno, diante da difícil situação dos cristãos forçados a viver em um regime ateu.
Paulo VI em 1964 e João Paulo II em 1981, 1982 e 1984 renovaram esta consagração para toda a humanidade. O Papa Wojtyla, referindo-se ao pedido de Nossa Senhora em Fátima, em 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, em união espiritual com todos os bispos do mundo, confiou ao Imaculado Coração de Maria todos os povos e “de maneira especial… aqueles homens e nações que necessitam, particularmente, desta entrega e desta consagração”.
Em junho de 2000, quando a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima, o então secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, arcebispo Tarcisio Bertone, salientou que a Irmã Lúcia havia pessoalmente confirmado que o ato de consagração realizado por João Paulo II em 1984 correspondia ao que Nossa Senhora havia pedido.
Fonte: Canção Nova