Entre os novos eleitos está o bispo de Campo Limpo (SP), dom Valdir José de Castro, que será presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.
O bispo de Campo Limpo (SP), dom Valdir José de Castro, foi eleito nesta quinta-feira, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB. A eleição ocorreu durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB.
Após a confirmação do resultado, dom Valdir foi perguntando se aceita a incumbência confiada pela Assembleia Geral. E respondeu:
“Agradeço a confiança dos votantes e aceito como serviço à Conferência e também por amor ao carisma da Comunicação”, disse.
Biografia
Dom Valdir José de Castro nasceu em 14 de fevereiro de 1961 em Santa Bárbara d’Oeste, diocese de Piracicaba (SP). Estudou Filosofia na Universidade de Caxias do Sul (RS), de 1981 a 1983, e Teologia no Instituto Teológico de São Paulo, de 1984 a 1987.
Obteve a Licenciatura em Espiritualidade na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma (1992-1994) e frequentou o curso de Jornalismo na Universidade de Caxias do Sul (RS), de 1996 a 2000. Em seguida, especializou-se em Comunicação na Faculdade Cásper Líbero em São Paulo (2001-2004) e fez doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012-2016).
Ele fez sua profissão religiosa em 11 de fevereiro de 1981 na Sociedade de São Paulo e foi ordenado sacerdote em 12 de dezembro de 1987.
No Instituto religioso foi mestre de Noviços (1997-2001); diretor geral do Apostolado Paulino em São Paulo (2001-2006); provincial da Província da Argentina, Chile e Peru (2007-2011); provincial da Província de São Paulo (2012-2015).
De 2015 a 2022, dom Valdir foi superior geral da Sociedade de São Paulo em Roma, tornando o sétimo sucessor do fundador Beato Tiago Alberione e o primeiro não italiano a assumir o cargo.
Em setembro de 2022, dom Valdir foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo de Campo Limpo (SP). Em 29 de setembro do mesmo, o Papa Francisco o nomeou também como novo membro do Dicastério para a Comunicação.
A Comissão para a Comunicação da CNBB
A Comissão tem como atribuição animar e articular os regionais da CNBB, com os meios e processos de comunicação, levando em consideração a cultura gerada pela revolução das novas tecnologias. A atribuição se concretiza em projetos que visam a formação, espiritualidade, articulação e produção dos agentes da Pastoral da Comunicação, e em encaminhamentos específicos.
Juventude
Dom Vilsom Basso, bispo da diocese de Imperatriz no Maranhão, foi eleito para presidir a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O bispo presidiu a Comissão por um mandato, tendo sido eleito durante a 53ª Assembleia-Geral. Em resposta à pergunta se aceita a missão, o prelado respondeu: “Primeiro lugar quero agradecer à confiança dos senhores bispos e por amor à Igreja e às Juventudes, digo sim!”.
Biografia e trajetória eclesial
Dom Vilsom Basso, SCJ, nasceu em 16 de fevereiro de 1960. Fez sua profissão religiosa na Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. É o bispo diocesano de Imperatriz, no Maranhão. Seu lema episcopal é “Ecce Venio Domine” (“Eis-me aqui, Senhor”).
Dom Vilsom fez seus estudos de filosofia em Brusque, e de teologia, em Taubaté. Possui especialização em Planejamento Pastoral pela Universidade de Bogotá (Colômbia). Foi Ordenado presbítero em 1985. No estado do Maranhão, foi vigário nas paróquias de Santa Inês e Alto Alegre, e pároco em Santa Luzia e no santuário Nossa Senhora da Conceição, em São Luís. Posteriormente atuou como vigário paroquial do santuário São Judas Tadeu, em São Paulo, e como formador em Cagayan de Oro, nas Filipinas.
Em março de 2010 foi nomeado bispo de Caxias do Maranhão, por ordem do papa Bento XVI, recebendo a ordenação episcopal no dia 30 de maio daquele mesmo ano a partir das mãos de Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger. No dia 19 de junho de 2010, foi empossado como o quarto bispo daquela diocese.
Ainda enquanto padre foi assessor do então Setor Juventude da CNBB. Como bispo, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, durante a 53ª Assembleia-Geral daquela Conferência. No dia 19 de abril de 2017, foi nomeado bispo da diocese de Imperatriz, no Maranhão, transferido da diocese de Caxias pelo Papa Francisco.
Cultura e educação
A 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegeu o bispo de Petrópolis, no Rio de Janeiro, dom Gregório Paixão, para presidir a Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação.
Perguntado se aceitava o ofício confiado pelo episcopado, dom Gregório respondeu:
“Confiando em Deus e na ajuda e intervenção de São Bento e dos irmãos que trabalham na comissão, eu aceito!”
Biografia
Dom Gregório nasceu em Aracaju, Sergipe, em 03 de novembro de 1964 e foi batizado com o nome de Leozírio da Paixão Neto. Seus estudos de Filosofia e Teologia foram feitos na Escola da Congregação Beneditina do Brasil entre os anos de 1987 e 1992. Foi ordenado presbítero em 21 de março de 1993 na cidade de Salvador (BA) onde treze anos mais tarde foi nomeado bispo auxiliar daquela arquidiocese pelo Papa Emérito Bento XVI. Sua ordenação episcopal aconteceu em 29 de julho de 2006 e desde o dia 10 de outubro de 2012 é o bispo da diocese de Petrópolis (RJ).
Dom Gregório realizou seus estudos de pós-graudação na Holanda, sendo o mestrado em Antropologia na Universidade Aberta de Amsterdã, na Holanda, da qual foi professor convidado de 1998 a 2006, e o doutorado em Antropologia Cultura, pela Open Universiteit van Amsterdam.
Antes do episcopado, dom Gregório lecionou Língua Grega, Metodologia do Trabalho Científico, Homilética, Economia e Administração Paroquial na Faculdade São Bento na Bahia e ministrou diversos cursos ligados à área de Antropologia, Sociologia e Teologia em diversas universidades brasileiras. No Mosteiro de São Bento da Bahia, exerceu quase todos os ofícios monásticos, como o de bibliotecário (1985); assistente do mestre de noviços (1986-1987); mestre de Coro (1992-2006); Organista (1984-2006); professor de Sagrada Escritura e Santa Regra (1992-2006); mestre de noviços (1992-1994); ecônomo (1992-2003); responsável pela restauração histórica (1995-2006); arquivista (1985-2000); vice-prior (1992-1995); diretor do Colégio São Bento (2000-2005); diretor do Instituto Teológico São Bento (2004) e diretor da Faculdade São Bento da Bahia (2005-2006). Diretor da Revista Análise e Síntese (2002-2006); prior (1995-2003). Trabalhou para a arquidiocese de Salvador como vice-presidente do Instituto Feminino da Bahia e Conselheiro (2001-2006) e no Conselho Econômico da Arquidiocese (2002-2006).
Já como bispo, realizou os seguintes serviços: bispo auxiliar de Salvador (BA), de 2006 a 2012; bispo referencial da Conferência dos Religiosos do Brasil (BA/SE), de 2007 a 2011; secretário do regional Nordeste 3 (BA/SE), de 2007 a 2012; membro da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social, de 2007 a 2011; diretor social da Fundação Dom Avelar, de 2006 a 2012; membro Titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia, de 2007 a 2012; membro titular do Instituto Feminino da Bahia, de 2004 a 2012; membro do Conselho Arquidiocesano de Bens Culturais e Arte Sacra, de 2007 a 2008; desde 2009 é membro do Repertório Internacional da Iconografia Mundial Titular do RIdIM/Brasil; desde 2012 é membro da Comissão para o Tratado Brasil-Santa Sé; e desde 2013 é o bispo referencial para a Pastoral da Educação e Cultura do regional Leste 1 da CNBB. Atualmente, foi eleito vice-presidente do regional Leste 1 da CNBB.
O bispo de Petrópolis possui ainda vários livros lançados, tais como: O Panteão Nagô. Aspectos Hagiográficos do Candomblé da Bahia. Elementos Místicos e Históricos (1992); São Bento. Um Mestre para o Novo Tempo (1996); Para Rezar com os Anjos (1997); A Vida Monástica e o Terceiro Milênio (1998); “Homo Digitalis”. Pros y contra de uma Antropologia de La Técnica en El Umbral Del Nuevo Milênio (1998); Cem Fábulas de La Fontaine (2001); Como Ensinar o seu filho a Estudar (2001); The Date of Jesus Christ’s Crucifixion, publicado nos Estados Unidos (2004); Benedetto. L’Eredità Artística, publicado na Itália (2007); Benediktiner und Kunst in Brasilian. Kultur und Geschichte eines europäischen Erbes, publicado na Alemanha (2007); Terço dos Homens. Manual Completo e Explicativo (2007); Os Beneditinos e a Arte no Brasil (2007); O Livro de Jonas (2008); Dietário (1582-1815) do Mosteiro de São Bento da Bahia: Edição Diplomática (2009); O Mosteiro de São Bento da Bahia (2011).
Ecumenismo
Os bispos elegeram ainda, nesta quinta-feira, 27 de abril, o novo presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da entidade. Estará à frente o bispo de Ponta de Pedras (PA), dom Teodoro Mendes Tavares.
Após a confirmação do resultado, dom Teodoro foi perguntado pelo primeiro vice-presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, se aceita a incumbência confiada pela assembleia geral. E respondeu:
“Antes de mais, agradeço a confiança depositada em mim e, considerando a importância da causa do ecumenismo e diálogo religioso, aceito para prestar esse serviço para a conferência.”
Biografia
Dom Teodoro nasceu em 7 de janeiro de 1964, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, um pequeno país africano que tem o Português como idioma oficial. Em 1984, aos vinte anos, ingressou na Congregação dos Missionários do Espírito Santo, tendo feito sua profissão religiosa em 1986.
Sua ordenação presbiteral aconteceu em 11 de junho de 1993 e, em novembro de 1994, foi enviado como missionário ao Brasil, para trabalhar na prelazia de Tefé, no Amazonas. O então padre Teodoro trabalhou por 16 anos nessa prelazia e, nesse período, exerceu inúmeras funções.
O Papa Bento XVI o nomeou, em dia 16 de fevereiro de 2011, bispo auxiliar da arquidiocese de Belém do Pará. Foi ordenado bispo no dia 8 de maio de 2011 na Ilha de Santiago, por dom Alberto Taveira Corrêa. Em 10 de junho de 2015, o Papa Francisco, o nomeou bispo coadjutor de Ponta de Pedras, no Arquipélago do Marajó, no Pará. Em 23 de setembro de 2015, o Papa Francisco, o nomeou bispo diocesano de Ponta de Pedras.
O Ecumenismo é uma área na qual dom Teodoro tem especialização. Em 1995, obteve o título de mestre em Ecumenismo pelo Trinity College, em Dublin. Foi bispo referencial para o Ecumenismo no regional Norte 2, professor de Ecumenismo e Diálogo inter-religioso, além de responsável pela Pastoral Ecumênica da arquidiocese de Belém e da Pastoral das Comunidades Rebeirinhas. Também possui pós-graduação em Desenvolvimento, com especialização em Estudos Franceses Modernos.
Fonte: Vatican News