A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou algumas orientações para a bênção das velas no dia de São Brás, celebrado em 3 de fevereiro, respeitando as medidas preventivas contra o coronavírus; assim “não será realizado o gesto de tocar o pescoço das pessoas”.
Conforme recorda a carta publicada pela Comissão para a Liturgia, “é tradicional o costume do Povo Cristão suplicar a Cristo, por intercessão de Nossa Senhora e dos Santos e Santas, o dom da saúde”. Nesse sentido, assinala, “São Brás é invocado contra os males da garganta” e, por isso, há o costume da bênção das velas que tocam o pescoço dos fiéis.
Mas, por causa dos cuidados sanitários necessários para evitar a propagação do coronavírus, a Comissão ofereceu, portanto, “algumas indicações, inspirando-nos na Nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de 12 de janeiro de 2021, a respeito da Quarta-feira de Cinzas”.
A seguir, as orientações da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia para a bênção das velas no dia de São Brás:
Terminada a homilia, procede-se à Bênção de duas grandes Velas, unidas por uma fita vermelha. Após a oração de Bênção e de aspergir as velas sem nada dizer, quem preside, convida as pessoas a se ajoelharem (respeitando aquelas que não puderem realizar esse gesto).
Pode-se cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente.
Em seguida, quem preside ergue as velas em forma de cruz (ou cruzadas), unidas por uma fita vermelha, em direção à Assembleia, e diz uma única vez a oração: “Pela intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, Deus vos livre dos males da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. E a Assembleia responde: “Amém”.
Este ano, portanto, não será realizado o gesto de tocar o pescoço das pessoas com as velas para a bênção.
Fonte: acidigital