Representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social se reuniram para definir ações conjuntas para divulgar informações sobre programas e ações sociais do Governo Federal.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu na quarta-feira, 7 de fevereiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias e representantes do ministério. O objetivo da reunião foi discutir a possibilidade de contar com a capilaridade da Igreja no Brasil na disseminação de informações sobre os programas e ações sociais do Governo Federal em locais onde o Estado não alcança.
O ministro foi recebido pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, o bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da CNBB, dom José Valdeci dos Santos Mendes, assessores da entidade e representantes de pastorais sociais e organismos da Igreja no Brasil que atuam com as questões sociais.
Dom Ricardo entregou ao ministro um exemplar do texto-base da Campanha da Fraternidade 2024, cujo tema é “Fraternidade e Amizade Social”, e terá seu lançamento dia 14 de fevereiro, Quarta-Feiras de Cinzas, às 10h, no auditório da Conferência em Brasília.
Ampliação do acesso às políticas públicas
O ministro explicou que o MDS conta com 36 programas, entre eles o Bolsa Família. Alguns desses programas são articulados com outros nove ministérios. Wellington Dias ressaltou que as informações que precisam chegar às pessoas mais vulneráveis e que carecem de conhecimento para garantir os seus direitos.
O Ministério expressou o desejo de estabelecer parceria com a CNBB, uma vez que a Igreja no Brasil conta com uma grande capilaridade em locais onde o Estado não alcança, como lugares distantes, além de contar com a experiência prática de várias pastorais ligadas à fome e à pastoral de rua.
Durante a reunião, foram delineados os objetivos e a linha de trabalho para um futuro protocolo de intenções entre as entidades, visando ajudar as pessoas que mais precisam. O protocolo é importante porque garante que as áreas de interesse permitam uma relação legitimada e institucional, tanto com os municípios quanto com os estados brasileiros.
Fonte: Canção Nova