Na quarta-feira, dia 27 de março, o grupo de oração do Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres e Divina Misericórdia contou com a participação especial da Comunidade Colo de Deus. Com a Igreja totalmente lotada, o grupo conduzido pelo Padre Alberto Gambarini, teve como tema central O caminho do Amor.
Em sua pregação, o padre explicou como trilhar este caminho, baseado na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, capítulo 12, versículo 31: “Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos”. Aqui começa uma revelação transmitida por Paulo, vital para a Igreja e de um modo particular a cada um de nós. Porque nós somos pedras vivas desta Igreja”, disse.
Falou também sobre o poder do Espírito Santo. “Nós estamos vivendo um tempo muito especial do derramar do Espírito Santo, um tempo que nós poderíamos dizer que só pode ser comparado aquele Pentecostes da sala do Cenáculo, em Jerusalém”.
“O risco de todo mover, o risco de todo derramar do Espírito é o de ter um começo com um tempo maravilhoso, mas pelos motivos mais diversos acaba perdendo o essencial desejado por Deus, ao derramar o fogo do Espírito. Uma Igreja sem o fogo do Espírito é uma Igreja sem poder”, afirmou.
“Portanto, o grande sinal de que o Espírito Santo realmente está vindo em plenitude, e o grande sinal que nós vamos exercitar os carismas que ele nos dá, para o bem nosso e para o bem comum é justamente o amor”, completou.
“Paulo vai dizer em I Coríntios 13,2: “se não tiver caridade, não sou nada”. Paulo não nos dá uma definição do amor, mas ele apresenta para nós o que é que o amor tem de produzir em nossa vida. Algo que já não existia mais entre os Coríntios e que também, às vezes, está presente hoje em dia em muitos cristãos. Não basta a gente falar eu sou carismático, católico… nós daremos o testemunho verdadeiro da presença de Deus em nossa vida, se nós tivermos realmente este fruto que é o fruto do amor”, salientou.
“Por isso, Paulo vai dizer em I Coríntios 13,4-8: “A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará”. A gente não se agarra naquilo que vai fazer a gente entrar no céu. Para nós entrarmos no céu, não vai mais ser necessário a fé, não será necessário a esperança, mas unicamente a caridade, o amor”, acrescentou.
“Amar não é somente fazer algo pelo próximo, mas significa mais do que isso, é suportar, aceitar, perdoar, acolher, servir…”, explicou.
“O hino do amor é uma chamada de Deus para que a gente permita que o amor seja mais forte que tudo em nossa vida. Este amor não é uma palavra, um sentimento, uma emoção, mas é justamente este poder capaz de fazer com que você não fique mais vazio, insatisfeito, nas fugas… mesmo que você se encontre nesta situação, o amor de Deus tem o poder para transformar a sua vida”, garantiu.
“Por isso, em outras palavras, São Paulo está dizendo para nós: Vocês estão perdendo muito tempo com as suas discórdias e sacrificam o amor que nunca acabará”, declarou.