A celebração da Semana Santa iniciou-se no Domingo de Ramos, 25, com missa campal em frente ao Santuário, presidida pelo padre Alberto Gambarini e concelebrada pelos padres Alexandre Matias e Lídio Sampaio No Domingo de Ramos os fiéis relembram a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém montado em um jumentinho, onde foi recebido como rei pelo povo que, poucos dias depois, clamaria pela sua crucificação.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa judaica com seus apóstolos. Hospedado em uma cidade próxima, ele enviou dois discípulos para buscar um jumento que nunca havia sido montado em uma aldeia da região. Montado no animal como símbolo de humildade, ele se dirige a Jerusalém, já ciente do sofrimento que enfrentaria.
Chegando à cidade, foi recebido com festa por seus habitantes, que forraram as ruas com suas capas e com ramos de palmeira. O povo saudou sua passagem entoando salmos, gritando “Hosana ao filho de Davi” e chamando-o de Rei de Israel e “Messias.
Celebrada pelo padre Alberto e concelebrada pelo padre Lídio, a tradicional missa de Lava Pés e Instituição da Eucaristia, realizada na quinta-feira,29, deu início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que ia ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo.
Na sexta-feira Santa, celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração marcaram este dia. Um dia de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, foi celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela é formada de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.
A procissão com a meditação das 14 estações da Via Sacra, que tradicionalmente é feita pelas ruas centrais da cidade, devido às chuvas, aconteceu dentro da Igreja, com a participação ativa da equipe de teatro do Santuário. Após a Via Sacra, a equipe de teatro apresentou a encenação da Paixão e Morte de Jesus em frente ao Santuário.
Na noite do Sábado Santo, 31, a principal celebração foi a “Vigília Pascal. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal:1 – a benção do fogo novo e do círio pascal; 2 – a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; 3 – a Liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; 4 – a renovação das promessas do Batismo e, por fim, 5 – a Liturgia Eucarística. “A morte foi vencida, as portas do Paraíso estão abertas”! Num duelo admirável a morte lutou contra a vida e o Autor da vida se levanta triunfador da morte. Terminou o combate da luz com as trevas, combate místico de Cristo contra Satanás. Após as trevas brilhará o sol da Ressurreição!
Jesus está vivo no meio de nós. Domingo de Páscoa celebração da ressurreição do Senhor.
A Páscoa já era celebrada solenemente pelo povo judeu desde Moisés, para comemorar a passagem do Mar Vermelho, onde sucumbiram as forças do Faraó que perseguia o povo de Deus. Foi a passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida por Deus a Abraão. Por isso os judeus a celebravam, e ainda celebram solenemente.
Cristo celebrava a Páscoa como bom judeu, fiel às Sagradas Escrituras, e celebrou-a juntamente com os seus Apóstolos na Última Ceia, onde nos deixou o memorial da sua Paixão: a Eucaristia.
A Páscoa cristã que tem a sua imagem na dos judeus, é a celebração da Ressurreição de Cristo, a vitória da Vida sobre a morte, o triunfo da graça sobre o pecado, da luz sobre as trevas. Cristo desceu à mansão da morte para destruir a morte. “Com a sua morte destruiu a morte e com sua Ressurreição deu-nos a vida”.
Esta é a alegria e a esperança cristã. O verdadeiro cristão jamais se dá por vencido porque sabe que já é vitorioso, Naquele que venceu a morte.