Acolhimento, evangelização, alegria e humanidade: são palavras que marcaram a presença do Papa em Malta e Gozo
O arcebispo Charles Jude Scicluna expressou a alegria da visita do Papa Francisco nos dois dias da viagem em Malta. As palavras, os gestos e os encontros do Papa com o povo deixaram uma profunda impressão de cura. Foi um momento de graça poderoso e uma grande responsabilidade diante da presença calorosa e cordial do pontífice.
“Temos agora de fazer crescer esta semente que o Senhor, na sua misericórdia, plantou no sulco que é a Igreja em Malta e Gozo”, afirmou.
Quando Papa Francisco aterrou, o bispo pediu que o pontífice intercedesse pela cura física e espiritual de todo o povo de Deus.
“Devo dizer que a relação do Papa com o povo, o abraço do povo com o Papa, trouxe consigo este forte sentimento de uma reconciliação que era imperceptível, mas certamente presente graças à força do Espírito”, pontuou.
Nas ruas das ilhas de Malta e Gozo havia uma alegria nos idosos, nos doentes, nos jovens e nas crianças, uma alegria que só o Espírito pode dar.
Antes de mais nada, o pontífice foi recebido com um calor humano extraordinário. Mas é um calor humano que responde ao calor humano e espiritual deste grande pastor que é o Papa Francisco.
E por fim, o pontífice demonstrou grande atenção ao que está acontecendo no mundo, e sobretudo mencionou o naufrágio registrado na costa da Líbia, e falou da guerra na Ucrânia.
“Se nós deixarmos que os nossos irmãos e irmãs sejam vítimas de naufrágios, também nós seremos vítimas do naufrágio da nossa própria civilização, porque a humanidade que nos faz aquilo que somos irá faltar”, disse o Papa.
Fonte: Canção Nova