Símbolos que serão acolhidos são: a Cruz Peregrina e o ícone mariano da “Salus populi romani”; devido à pandemia, JMJ prevista inicialmente para 2022 foi adiada para 2023
Era 27 de janeiro de 2019 quando, ao final da Jornada Mundial da Juventude no Panamá, foi anunciado o local da próxima JMJ, nomeadamente Lisboa, em Portugal. Prevista inicialmente para 2022, a JMJ portuguesa foi adiada para 2023, devido à pandemia de Covid-19. E agora, dois anos após o anúncio, no dia 27 de janeiro a Sé de Lisboa acolherá os símbolos do evento, nomeadamente a Cruz Peregrina e o ícone mariano da “Salus populi romani”.
Em observância às restrições anticovid, a cerimônia de acolhida será realizada apenas na presença de representantes diocesanos e membros da Comissão organizadora local da JMJ. No entanto, todo o evento será transmitido pela web, de forma a permitir a participação, ainda que virtualmente, de jovens de Portugal, mas também de todo o mundo. Uma vez concluída a acolhida em Lisboa, os dois símbolos iniciarão uma peregrinação pelo país.
No entanto, tendo em vista o ano de 2023, a Comissão preparatória promove, no dia 23 de cada mês, atividades de reflexão sobre o significado da JMJ. Por exemplo, para dezembro, foi planejado um momento especial de oração, também vinculado à Solenidade do Natal.
“Vigiais, porque não sabeis o dia nem a hora” foi o lema do evento, inspirado no Evangelho de Mateus (Mt 25,13), que foi transmitido ao vivo no Facebook e no YouTube pelo Patriarcado de Lisboa. Em Coimbra, por outro lado, foi organizada uma “viagem virtual” pela história da JMJ, sempre realizada por meio de plataformas digitais, enquanto na Ilha de Madeira foi preparado um momento de partilha da “Luz de Belém”, durante o qual os jovens acenderam uma vela para iluminar o Natal.
Recorda-se que a Cruz Peregrina e o ícone mariano foram entregues por uma delegação panamenha a uma delegação portuguesa no passado dia 22 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, por ocasião da Santa Missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro. Além disso, no final do rito, o Pontífice anunciou que, a partir de agora, a celebração diocesana da JMJ passará do Domingo de Ramos para o Domingo de Cristo Rei.
Confiada por São João Paulo II aos jovens desde 1984, no final do Ano Jubilar da Redenção, a Cruz do Jubileu é hoje conhecida como Cruz da JMJ e tem sido um dos símbolos de cada edição internacional da Jornada. Além disso, em 2003, o Papa Wojtyła ofereceu também aos jovens uma cópia do Ícone de Maria Salus populi romani, que acompanha a Cruz em suas peregrinações pelo mundo.
Fonte: Canção Nova