Francisco deu as boas-vindas aos jornalistas presentes no voo, e agradeceu a presença e ajuda de cada um deles durante a viagem
Durante o voo de partida do aeroporto de Roma-Fiumicino para Nur-Sultan, capital do Cazaquistão, nesta terça-feira, 13, o Papa Francisco se dirigiu aos jornalistas que embarcaram junto com ele. Em sua tradicional fala ao grupo, Francisco deu as boas-vindas aos cerca de 80 jornalistas presentes.
“Bom dia, muito obrigado pela sua presença e ajuda nesta viagem”, disse. “Desejo-lhe uma boa viagem e bom trabalho! Falaremos na volta, obrigado e tenham um bom dia”.
Na sequência, o Papa fez as habituais rondas para cumprimentar cada um dos repórteres e cinegrafistas presentes no avião. Mesmo sendo lembrado por alguém da sua distensão no joelho direito que lhe causou vários problemas nos últimos meses, o Papa brincou, dizendo que queria fazer esse “sacrifício”.
O desejo de viajar para a China
Ao ser questionado por um correspondente de La Croix sobre um possível encontro com o presidente chinês Xi Jinping, no Cazaquistão, Francisco disse não saber sobre a viagem do líder asiático. No entanto, mostrou prontidão e desejo de ir à China.
Xi Jinping está em visita de Estado ao Cazaquistão e ao Uzbequistão e nesta quarta-feira, 14, também estará em Nur-Sultan para se encontrar com o presidente cazaque Kassym Jomart K. Tokayev, que hoje vai se encontrar com o Papa.
O desejo de Francisco de ir à China já foi expresso em muitas ocasiões, como nas viagens apostólicas à Coreia do Sul (2015), Estados Unidos (2015), Japão (2019). Nas coletivas de imprensa no voo de retorno, questionado por jornalistas sobre o assunto, Francisco declarou o seu afeto pelo povo chinês e estima pelo património histórico e cultural, e disse estar disposto a ir a Pequim.
O Papa está no Cazaquistão por ocasião do VII Congresso dos Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, nesta que é a 38ª viagem apostólica internacional de seu pontificado.
Fonte: Canção Nova