A última vez que o fenômeno aconteceu foi em 1226, e a próxima será daqui a 60 anos
Um fenômeno astronômico raro chamado de “Estrela do Natal” ou “Estrela de Belém” poderá ser visto no céu entre os dias 16 d 21 de dezembro deste ano.
O fato é que, pela primeira vez desde a Idade Média, um raro alinhamento astronômico entre Júpiter e Saturno criará uma luz excepcionalmente brilhante no céu. Pesquisadores dizem que a intensidade da luz pode ser igual à da estrela de Belém que guiou os Reis Magos ao local onde nasceu Jesus. Isso, de fato, criará um espetáculo único.
“Estrela de Natal” ainda mais rara em 2020
Um artigo da revista Forbes explica que o alinhamento entre Saturno e Júpiter ocorre uma vez a cada 20 anos. Entretanto, o que torna o fenômeno deste ano único é a posição da Terra, o que fará os dois planetas parecerem ainda mais próximos do que o normal.
No 21 de dezembro, o alinhamento será mais visível em toda a terra. O fenômeno poderá ser visto logo após o pôr do sol. Nesta noite, os dois planetas aparecerão tão próximos que parecerão uma enorme massa. A proximidade entre eles, então, criará uma quantidade extraordinária de luz – até maior do que a da lua cheia.
Proximidade com o Natal
Em uma declaração à Rice University, o astrônomo Patrick Hartigan observou que a última vez que Júpiter e Saturno se alinharam dessa forma foi em 4 de março de 1226. Entretanto, em 2020, a data da aproximação entre os planetas está tão perto do Natal que muitos estão comparando o fenômeno com a Estrela de Belém.
Embora a narrativa bíblica não dê nenhuma indicação sobre as origens dessa estrela-guia, Mark Collins, do News4Jax, pondera que a verdadeira Estrela do Natal pode ter sido uma supernova, ou seja, estrela maciça que, num estágio de sua evolução, explode, passando repentinamente a brilhar de modo muito intenso. Além disso, pesquisadores não descartam que, na época de Jesus, tenha havido um alinhamento triplo de Júpiter, Saturno e Vênus.
Mas atenção: o fenômeno que observaremos agora em 2020 só voltará a ocorrer daqui a 60 anos. Então, não perca!
Fonte: Aleteia