“As entradas das igrejas estão sendo controladas, mas as nossas fronteiras é que deveriam ser mais rigorosamente controladas”, declarou deputado alemão
Países da Europa estão em guarda contra possíveis atentados terroristas entre o Natal e o ano novo, com particulares medidas preventivas divulgadas pelos governos da Alemanha e da Áustria.
Em Colônia foi realizada uma vistoria minuciosa da catedral, uma das mais emblemáticas do mundo como referência do estilo arquitetônico gótico. Felizmente, não foram encontrados explosivos, mas todos os visitantes passam por checagem ao entrarem no templo.
Em Viena, a também célebre catedral de Santo Estêvão está aplicando medidas semelhantes de segurança.
Três suspeitos de planejarem atos de terrorismo foram presos pelas autoridades alemãs e austríacas. Eles teriam entrado na Alemanha como refugiados de guerra, mas são ligados ao grupo Estado Islâmico Khorasan, um braço do famigerado Estado Islâmico atuante no Afeganistão. O nome do grupo local vem da província afegã de Khorasan.
Apesar do risco de ataques, as autoridades da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, e da região de Viena, na Áustria, têm incentivado os fiéis a irem normalmente às igrejas para participar das celebrações de Natal. A prefeita de Colônia, Henriette Reker, reafirmou sua “confiança de que tudo será feito para proteger o povo de Colônia e nossa catedral nos próximos dias”, acrescentando que “nós, em Colônia, não seremos intimidados por terroristas loucos”. Ela recordou, também, que “nossa catedral permanece orgulhosamente no coração de nossa cidade desde 1248 e incorpora a nossa autoconfiança”.
No entanto, o deputado estadual Gregor Golland, da Renânia do Norte-Vestfália, pediu mais dureza nos controles de fronteiras: “Nossos valores cristãos, nossa cultura e nossa nação estão ameaçados e atacados por islamistas e extremistas. Agora, as entradas das igrejas estão sendo controladas, mas as nossas fronteiras é que deveriam ser mais rigorosamente controladas. Quem não pertence à nossa cultura e nos odeia e quer nos matar não deveria entrar, ou deve ser preso e deportado”.
Fonte: Aleteia