Assim descreveu Francisco em carta pelo tricentenário dos aniversários relativos a São Tomás de Aquino: os 700 anos da canonização (2023), os 750 anos da morte (2024) e os 800 anos do nascimento (2025). A missiva foi dirigida aos bispos das dioceses italianas de Latina, Sora e Frosinone.
O Papa Francisco enviou uma carta aos bispos das dioceses italianas de Latina, Sora e Frosinone por ocasião das celebrações do aniversário de 700 anos da canonização de São Tomás de Aquino. A missiva foi enviada nesta quarta-feira (28) a dom Mariano Crociata, de Latina-Terracina-Sezze-Priverno; a dom Gerardo Antonazzo, de Sora-Cassino-Aquino-Pontecorvo, e a dom Ambrogio Spreafico, bispo de Frosinone-Veroli-Ferentino e Anagni-Alatri.
A carta chegará até os fiéis
A carta do Papa, segundo os prelados, faz referência ao tricentenário dos aniversários relativos a São Tomás de Aquino: os 700 anos da canonização (2023), os 750 anos da morte (2024) e os 800 anos do nascimento (2025). O seu conteúdo está sendo enviado ao clero, aos religiosos e aos fiéis leigos num convite para torná-lo “objeto de cuidadosa reflexão e inspiração para uma iniciativa pastoral que valorize o ensinamento e o exemplo do Doutor Angélico, a quem veneramos como nosso patrono”, afirmou dom Crociata.
Celebrar a canonização, nos lugares de origem do Santo, escreveu o Papa, é reconhecer a ação do Espírito e uma resposta generosa do homem a quem “se dedicou generosamente à evangelização” através da oração, do estudo sério e apaixonado e da imponente produção teológica e cultural, por exemplo: “é um bem precioso para a Igreja de hoje e do futuro”, confirmou o Pontífice.
Terra de patrimônio histórico
O Papa, assim, encorajou a continuar honrando esta “fonte sempre viva”, recordando ainda aos três bispos que, “como dioceses de ‘Aquino’, conservem a memória viva dele nesta abençoada faixa de terra caracterizada por um patrimônio histórico único, eclesial e civil”. E finalizou a carta, acrescentando: “confio principalmente duas tarefas: a construção paciente e sinodal da comunidade, e a abertura a ‘toda a verdade’ (Jo 16,13)”. Dessa forma, consiste “a missão de saber encontrar a linguagem e os instrumentos adequados para que o pensamento de São Tomás possa alcançar todos”.
A celebração dos 700 anos de canonização
Entre os momentos eclesiais previstos para as comemorações, destaque para a celebração eucarística no aniversário dos 700 anos da canonização do Santo, presidida pelo enviado especial do Papa, o cardeal Marcello Semeraro, atual prefeito do Dicastério para os Santos, prevista para 18 de julho, na Abadia de Fossanova – onde São Tomás morreu em 1274, durante a viagem do frade dominicano à França.
Fonte: Vatican News