Hoje (8), Dia Internacional da Mulher, compartilhamos quatro conselhos para mulheres que foram escritos por quatro grandes santas chamadas Teresa e que dão as chaves para crescer em santidade.
1. Santa Teresa de Jesus, doutora da Igreja
Em seu livro Caminho da Perfeição, santa Teresa de Jesus incentiva as mulheres a imaginar que “dentro de nós há um palácio de enormíssima riqueza”, onde o grande Rei está “em trono de grandíssimo preço, que é o vosso coração”. “Não nos imaginemos ocas e vazias interiormente”, diz.
Ela ressalta que se tivessem o cuidado de se lembrar de que têm esse hóspede especial dentro de si, seria impossível se entregar tanto às coisas do mundo “porque veríamos como são baixas, em comparação das que dentro possuímos”.
2. Santa Teresa de Lisieux, padroeira das missões
Santa Teresa de Lisieux, em seu livro História de uma alma, conta que “é costume os noivos oferecerem com frequência ramalhetes às suas noivas. Jesus não o esqueceu” quando ela entrou no Carmelo, aos 15 anos. .
Em seguida, conta que em Alençon, França, onde nasceu, havia uma flor conhecida como “nigelo dos trigos”, que adorava colher no campo. Ela queria vê-la novamente e, quando chegou ao mosteiro, encontrou esse exemplar em abundância. “Foi no Carmelo que veio me sorrir e mostrar-me que, nas menores como nas maiores coisas, Deus dá o cêntuplo desde aqui na terra para as almas que deixaram tudo por seu amor”, disse.
3. Santa Edith Stein, mártir e padroeira da Europa
Santa Teresa Benedita da Cruz, ou Edith Stein, que se converteu do judaísmo para o catolicismo depois de ler uma obra biográfica de santa Teresa de Jesus, escreveu um livro intitulado Ser Finito e Ser Eterno. Interpretando a passagem da criação, a santa diz que “a mulher foi colocada ao lado do homem para que um ajude o ser do outro a se realizar”.
“E se a força mais importante do dom corresponde à essência da mulher, é que na união de amor não somente ela dará mais, mas também receberá mais”, enfatiza o santo filósofo.
4. Santa Teresa de Calcutá, ganhadora do Prêmio Nobel
Em 1979, santa Teresa de Calcutá recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Durante seu discurso de aceitação, ela disse que um homem lhe contou sobre uma família com oito filhos que não comia há algum tempo. Ela pegou um pouco de arroz e levou para ele. A mãe da família pegou a comida, dividiu-a e saiu com parte dela.
Quando voltou, a santa lhe perguntou o que ela havia feito. A senhora havia dado a comida a outra família, independentemente de ser muçulmana.
Madre Teresa continuou narrando que não levou mais arroz naquela noite “porque queria que eles desfrutassem da alegria de compartilhar. Mas lá estavam as crianças, irradiando alegria, compartilhando a alegria com sua mãe porque ela teve amor para dar. É aí que o amor começa, como vocês podem ver, em casa”, disse.
Fonte: ACI Digital