Projeto de santuário dedicado ao primeiro santo brasileiro surgiu logo após a canonização em 2007
Foi lançada a pedra fundamental do futuro Santuário de Frei Galvão, a ser construído em Guaratinguetá, na arquidiocese de Aparecida.
A bênção do terreno, aliás, foi dada pelo arcebispo emérito de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, que também presidiu a Santa Missa por ocasião desse histórico lançamento na manhã do sábado passado, 5 de junho. Fez parte da cerimônia o plantio de vinte mudas de árvores regadas com água trazida de nascentes locais, igualmente abençoadas pelo cardeal.
Participaram da cerimônia dom João Bosco, bispo de Osasco; o frei Diego Melo, reitor do santuário; o frei César Külkamp, ministro provincial; o padre Carlos Eduardo Catalfo, reitor do Santuário Nacional de Aparecida; e o padre Wagner Ferreira da Silva, vice-presidente da Canção Nova, junto com outros sacerdotes, religiosas e religiosos, seminaristas e fiéis leigos.
O cardeal Damasceno destacou o caráter histórico do evento para a arquidiocese de Aparecida e para a cidade de Guaratinguetá, recordando que o novo santuário será dedicado “a um filho desta terra: o primeiro brasileiro a ser declarado santo”. O frei Galvão, de fato, nasceu em Guaratinguetá no ano de 1739 e ali passou toda a sua infância. Somente aos 13 anos é que foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta de Cachoeira, na Bahia.
Dom Damasceno contou também que a iniciativa de se erigir um santuário dedicado ao frei Galvão começou a tomar forma logo após a sua canonização, em 2007.
Em 2018, a prefeitura de Guaratinguetá aprovou o projeto, que contará com área construída de 52.016,42 m². A igreja terá capacidade para receber 3 mil fiéis. Serão erguidas ainda as capelas do Santíssimo Sacramento, de São José e das confissões, a Praça de Celebrações com capacidade para acolher 10 mil fiéis, uma estátua de 28 metros de altura representando o frei Galvão, um mirante para até 70 pessoas e um Centro de Memória e Cultura com auditório, área de exposições e livraria, bem como estacionamentos e edifício administrativo.
Fonte: Aleteia