Religiosos claretianos haviam sido sequestrados no dia 1º de fevereiro; país africano vem sofrendo com alto número de casos de sequestro.
Dois missionários claretianos que haviam sido sequestrados na Nigéria no dia 1º de fevereiro foram soltos. A libertação aconteceu nesta quinta-feira, 8, e foi confirmada pelo pároco da Igreja de São Vicente de Paulo Fier, na diocese de Pankshin, padre Ken Kanwa, CMF.
Segundo informações da imprensa nigeriana, entre julho de 2022 e junho de 2023, mais de 3,6 mil pessoas foram sequestradas em 582 ocorrências registradas. O país vem sofrendo com o alto número de casos, o que levou a Conferência Episcopal da Nigéria a emitir uma declaração sobre o tema na quarta-feira, 7.
O Diretor Nacional de Comunicações Sociais, padre Michael Umoh, expressou profunda preocupação com a segurança no país, indicando que não se trata de uma questão de política, religião ou tribo. “A questão é entre o bem e o mal, é apenas entre a escuridão e a luz”, manifestou.
O sacerdote enfatizou que nem as crianças são poupadas pelos sequestradores. “Ouvimos falar de crianças em idade escolar que foram sequestradas. E nada foi realmente feito. Não vimos o governo se manifestar com todas as suas forças para condenar essa situação desagradável”, declarou.
A onda de sequestros tem causado um grande impacto financeiro tanto nas famílias quanto na economia da Nigéria. Isso porque, quando uma pessoa é sequestrada, seus parentes se veem obrigados a entrar em uma espiral de negociações por um resgate que, muitas vezes, chega a somas além de sua capacidade financeira, gerando dívidas.
Fonte: Canção Nova