O Bispo de San Sebastián (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, lamentou a morte do cartunista argentino Joaquín Lavado Tejón, conhecido como “Quino”, e pediu a Deus que o acolha em seu seio.
Em 30 de setembro, o conhecido cartunista morreu após sofrer um acidente vascular cerebral, aos 88 anos, em sua cidade natal, Mendoza, onde residia desde 2017, após a morte de sua esposa Alicia Colombo.
O editor de Quino nas Ediciones De la Flor, Kuki Miller, confirmou o falecimento do criador da Mafalda. Sua morte foi lamentada por milhares de pessoas.
Em suas redes sociais, Dom Munilla pediu a Deus que acolha a alma de Quino e destacou que o artista ajudou muitas pessoas a ter capacidade crítica frente à frivolidade atual.
“Senhor, acolha em teu seio a alma de Quino, que tanto nos ajudou a ter capacidade crítica frente à frivolidade dominante”, indicou.
O Prelado acrescentou à sua publicação duas imagens de Mafalda, que refletem as reflexões sobre a sociedade que o artista argentino plasmava em seus quadrinhos.
Quino desenhou a Mafalda durante nove anos, de 1964 a 1973, e, apesar de ter passado meio século, seus quadrinhos nunca perderam vigência e foram traduzidos a vários idiomas, incluindo o braile e o guarani.
Além de Mafalda, Quino publicou mais de vinte livros, entre os quais se destacam “Sim, amor”, “Quando bondade!”, “Quem anda aí?”, “Simplesmente Quino”, e graças à sua trajetória recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades em 2014.
O ex-editor do cartunista argentino e fundador das Ediciones de la Flor, Daniel Divinsky, também lamentou sua perda e destacou que o mundo está de luto por sua morte.
“Quino morreu. Todas as pessoas boas do país e do mundo vão chorar por ele”, indicou.
Fonte: acidigital