Nesta ilha, depois de um naufrágio, o Apóstolo Paulo ficou por três meses rezando e semeando o Evangelho
Nesta terça-feira, 25, a oração do Terço será no Santuário de Nossa Senhora Ta’ Pinu, em Malta. A intenção especial será pelos professores, estudantes e educadores.
A oração terá início às 13 horas, horário de Brasília, e pode ser acompanhada pelas redes sociais e no site do Vatican News.
Este será mais um dos trinta Santuários, representativos de todo o mundo, que conduzem a recitação do Terço todos os dias durante o mês de maio.
A iniciativa, denominada de maratona de oração, foi idealizada pelo Papa e tem como tema: “De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus”.
A oração do Terço neste mês busca invocar o fim da pandemia e a retomada das atividades sociais e de trabalho.
Cristianismo histórico em Malta
Historicamente, Malta lembra as origens do cristianismo, precisamente pelo naufrágio relatado nos Atos dos Apóstolos, de São Paulo.
O Apóstolo dos Gentios ficou ali por três meses, rezando, pregando e jogando as sementes de uma evangelização que deu muitos frutos.
Hoje a maratona de orações promovida pelo Papa para invocar o fim da pandemia está fazendo parada nesta ilha do Mediterrâneo,. Nos últimos meses o local tem sido uma triste encruzilhada das viagens de esperança de muitos migrantes provenientes da África e do Oriente Médio.
O Santuário
O Santuário Nacional de Nossa Senhora de Ta’ Pinu é uma basílica construída com pedra local, em estilo romano-bizantino, localizada no centro da pequena ilha de Gozo.
A ilha possui uma pequena igreja construída no ano 500. Em 1575, por causa de suas más condições, decidiram demoli-la. A pessoa encarregada da demolição quebrou o braço na primeira martelada. O episódio foi considerado prodigioso e encorajou a preservação da construção.
Em 1619, a igreja foi restaurada por um nobre, Pinu Gauci. Ele encarregou o italiano Amedeo Perugino de pintar o quadro dedicado a Maria Assunta, ainda hoje venerado pelos fiéis e peregrinos. O nome real do Santuário Ta’ Pinu, significa “de Pino”, que é o financiador da restauração.
Fonte: Canção Nova