Jesus ensina-nos a ter compaixão: estar atentos aos outros, especialmente aos que sofrem, aos que mais precisam; disse Papa
No Angelus, deste domingo,10, Papa Francisco afirma que é importante conhecer a Deus, prestar-lhe culto, mas acima de tudo, é importante colocar em prática o que se aprende “caminhando nas pegadas de Cristo”. Um exemplo claro, o samaritano, que aprendeu a ver e sentir compaixão.
“E Jesus perguntou: “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faz a mesma coisa”. Lc 10, 36-37”
Viu e sentiu compaixão
O Papa inspirou sua reflexão a partir dessas duas palavras: ver e sentir com compaixão, presentes na Parábola do Bom Samaritano: narrada no Evangelho de Lucas (Lc 10,25-37).
Toda a cena se passa na estrada de Jerusalém a Jericó, onde à beira do caminho está um homem que foi espancado e roubado. Por ele passam um sacerdote – que “o vê, mas não para, segue adiante”. O outro personagem é um samaritano que estava viajando: “chegou perto dele, viu e sentiu compaixão”, diz o Evangelho.
Francisco pede para que os fiéis não se esqueçam das palavras: sentiu compaixão dele.
“É o que Deus sente cada vez que nos vê em um problema, em um pecado, em uma miséria, afirmou o pontífice.
O evangelista faz questão de salientar que ele estava viajando. Portanto, aquele Samaritano, apesar de ter seus planos e estar direcionado para um objetivo distante, não encontra desculpas e se deixa interpelar pelo que acontece ao longo do caminho.
Tocar a miséria daqueles a quem ajudo
O convite do Papa é que cada pessoa possa tocar as misérias, daquelas pessoas mais necessitadas.
“Eu toco as misérias, eu olho nos olhos das pessoas que sofrem, das pessoas as quais eu ajudo? Deixo-vos este pensamento. Ver e ter compaixão”, concluiu o pontífice.
Por fim, pede que a Virgem Maria acompanhe cada um neste caminho de crescimento.
Fonte: Canção Nova