É a Bíblia que fundamenta o ensinamento católico de que Maria foi concebida sem qualquer mancha de pecado
A Igreja Católica Apostólica Romana celebra a Solenidade da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria em 8 de dezembro. É uma celebração que reconhece a concepção de Nossa Senhora sem qualquer mancha de pecado.
O dogma da Imaculada Conceição se fundamenta em várias passagens das Escrituras, embora não explicitamente com esse nome.
Cheia de graça
No Evangelho de São Lucas, Maria é chamada “cheia de graça”, um termo que significa exatamente o seu estado “imaculado” – palavra que vem do latim e quer dizer “sem mancha”.
Quando o anjo do Senhor a visitou, disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo!” (cf. Lucas 1,28).
O Catecismo da Igreja Católica explica esta relação no seu número 491:
“Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, «cumulada de graça» por Deus (139), tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX: «Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição» (140)”.
O versículo de São Lucas é a afirmação mais direta da Bíblia de que Maria foi concebida imaculadamente.
Fonte: Aleteia