Irmã Raffaella Petrini, Irmã Yvonne Reungoat e dra. Maria Lia Zervino passam a integrar o organismo vaticano que ajuda o Papa na escolha dos pastores diocesanos
O Vaticano divulgou, nesta quarta-feira, 13, a nomeação, feita pelo Papa Francisco, de novos membros para o Dicastério para os Bispos. Três são mulheres: Irmã Raffaella Petrini, secretária-geral do Governorato do Estado da Cidade do Vaticano, Irmã Yvonne Reungoat, F.M.A., ex superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora; e a doutora Maria Lia Zervino, presidente da União Mundial das Organizações de Mulheres Católicas.
Além das três mulheres, passam a integrar o organismo vaticano Dom Anders Arborelius (bispo de Estocolmo, na Suécia), Dom José F. Advincula (arcebispo de Manila, nas Filipinas), Cardeal José Tolentino de Mendonça (arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana), Dom Mario Grech (secretário-geral do Sínodo dos Bispos), padre Donato Ogliari, O.S.B. (abade da Abadia de São Paulo Fora Dos Muros e administrador apostólico da Abadia Territorial de Montecassino, na Itália), Dom Dražen Kutleša (arcebispo de Split-Makarska, na Croácia) e Dom Paul Desmond Tighe (secretário do antigo Pontifício Conselho para a Cultura).
Também foram nomeados como membros os bispos cuja nomeação como cardeal foi anunciada recentemente: Arthur Roche (prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos), Lazzaro You Heung-sik (prefeito do Dicastério para o Clero), Jean-Marc Aveline (arcebispo de Marselha, na França) e Oscar Cantoni (bispo de Como, na Itália).
O Dicastério para os Bispos é o departamento vaticano que ajuda o Pontífice na escolha dos pastores diocesanos. Em recente entrevista à Agência Reuters, Francisco já havia antecipado a nomeação de duas mulheres para este organismo. Na entrevista, o Santo Padre respondeu à pergunta sobre a presença feminina no Vaticano, a propósito do que estabelece a nova Constituição apostólica “Praedicate Evangelium”, que reforma a Cúria, e sobre quais frentes poderiam ser confiadas a um leigo ou leiga no futuro. Não é a primeira vez que Francisco nomeia mulheres para cargos no Vaticano.
Fonte: Canção Nova