O parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos (SP), vai inaugurar amanhã, 12 de março, o projeto Memorial Vivo, que pretende reunir interessados na vida e obra do padre Rodolfo Komorek. Para a estreia, o local vai receber a visita oficial do reitor-mor dos salesianos, padre Hector Gabriel Romero, de Roma. A programação, aberta ao público, começará às 15 horas.
O projeto integra as ações conjuntas entre a Associação para o Fomento da Arte e da Cultura (AFAC) e a paróquia Sagrada Família, da diocese de São José dos Campos, e faz parte das atividades que promovem a salvaguarda do patrimônio material e imaterial, e a recuperação dos bens culturais ligados à causa de beatificação e canonização do padre Rodolfo Komorek.
Em outubro de 2021, as instituições, com o apoio da prefeitura São José dos Campos, inauguraram o Memorial Padre Rodolfo Komorek, espaço onde ficava o quarto do religioso no período em que ficou internado para tratar de uma tuberculose até morrer, quando o Vicentina Aranha era um sanatório.
Rômulo Paula, secretário da vice-postulação da causa do padre Rodolfo Komorek, disse à ACI Digital, que cada encontro do projeto buscará propor aos participantes uma ampla discussão sobre diversos temas relacionados à vida e obra de Komorek. “Eles poderão contar com um ou mais conferencistas, além de outras apresentações culturais. Nos bate-papos, o debate sobre o tema não buscará a tomada de decisões, nem chegar a conclusões sobre os temas apresentados, mas fomentar o resgate da memória dos munícipes e demais interessados na pessoa do padre Rodolfo Komorek”, detalhou.
O tema escolhido para a primeira edição será ‘Padre Rodolfo Komorek e a Comunicação Social’, já que, ao término do evento deste sábado (12), acontecerá a apresentação oficial do site da causa do padre Rodolfo Komorek.
Padre Rodolfo nasceu na Polônia e foi missionário no Brasil, onde passou os últimos 25 anos de sua vida. Considerado venerável por João Paulo II no dia 6 de abril de 1995, seu processo de beatificação e canonização segue em curso.
Era um homem de dever e sacrifício, nunca se ouviu dele alguma reclamação, recriminação, palavra áspera nos lábios: tinha o sorriso e a bondade dos santos. Em São José dos Campos, para onde foi enviado em 1941 por motivos de saúde, edificou a todos com o seu grande espírito de penitência e conformidade com a vontade de Deus e com recolhimento contínuo e espírito de oração. Morreu em 11 de dezembro de 1949, com grande fama de santidade.
Fonte: ACI Digital