Mensagem de Natal pede que fiéis se alegrem com o dom de Deus para a humanidade nesses tempos difíceis
O nascimento de Jesus e a celebração de Sua Natividade “nos lembram constantemente de que Deus está conosco e sempre estará”. Por essa razão, a iminente solenidade litúrgica do Natal do Senhor nos lembra de reconhecer que “a presença de Deus conosco é uma fonte de encorajamento e consolo em todas as circunstâncias, especialmente nestes tempos excepcionais marcados pela pandemia da Covid-19, a crise econômica, tantas injustiças e o aumento da violência contra os vulneráveis e fracos”.
É o que se lê na mensagem de Natal que os patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém assinaram e divulgaram conjuntamente nesta sexta-feira, 18 de dezembro, expressando sua solidariedade e proximidade “a todas as pessoas no mundo inteiro afetadas pela pandemia e suas implicações em diferentes níveis, particularmente à população de Belém e seus arredores”.
Em sua mensagem, os chefes das Igrejas e comunidades cristãs em Jerusalém incluem algumas reflexões espirituais sobre o mistério da Natividade do Senhor e sobre a luz que este evento também lança sobre os acontecimentos do tempo presente. “Através da encarnação do Filho de Deus, o Verbo se fez carne”, lê-se na mensagem, “céu e terra se uniram, e o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, foi envolto em faixas e colocado numa manjedoura”.
Os patriarcas e líderes das Igrejas em Jerusalém lembram que já naquela época os tempos eram ruins, e Jesus “nasceu num tempo de angústia, violência, exclusão e pobreza”. Ele compartilhou conosco a carne humana e suas limitações, exceto o pecado, para que, através de Sua paixão, morte e ressurreição, todos nós pudéssemos ter vida e tê-la em abundância. O dom de Deus para nós nestes tempos difíceis – comentam os signatários da mensagem – traz esperança, renovação e encorajamento a toda a criação, porque se Deus está conosco, então quem poderá ser contra nós?”.
Em sua mensagem de Natal, os patriarcas e chefes das Igrejas de Jerusalém também incluem uma referência ao recente ato incendiário perpetrado na sexta-feira, 4 de dezembro, em Jerusalém contra a Basílica da Agonia, no pé do Monte das Oliveiras. “A presença das comunidades cristãs, juntamente com outras comunidades religiosas na Terra Santa – lê-se na mensagem –, continua sendo uma parte essencial do mosaico social, cultural e religioso do Oriente Médio. A recente profanação da Igreja da Agonia em Jerusalém não nos desencorajará de continuar em nossa missão pacífica e testemunho cristão”.
Fonte: Canção Nova