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Durante o mês de setembro, a Igreja no Brasil celebra o mês da Bíblia, período em que se busca de maneira especial desenvolver o conhecimento da Palavra de Deus e a aplicação desta na vida cotidiana, como exortou o Papa Francisco em diferentes momentos.
Em outubro de 2014, durante a abertura do Sínodo Extraordinário da Família, no Vaticano, Francisco ressaltou que “a Bíblia não é para ser colocada em um suporte, mas para estar à mão, para lê-la frequentemente, cada dia, seja individualmente ou juntos, marido e mulher, pais e filhos, talvez de noite, especialmente no domingo”.
Durante outras ocasiões, como nas Audiências Gerais e nos Ângelus na Praça de São Pedro, o Pontífice aconselhou os fiéis a carregarem consigo um evangelho de bolso, para que possa ser lido a qualquer momento.
“Hoje se pode ler o Evangelho também com muitos instrumentos tecnológicos. Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!”, afirmou durante a oração mariana, em 6 de abril de 2014.
O mês da Bíblia teve início em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG). Foi levado adiante com a colaboração do Serviço de Animação Bíblica da Congregação das Paulinas (SAB). Posteriormente, foi assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estendeu-se ao âmbito nacional.
A escolha do mês de setembro para dedicar-se à Bíblia deve-se ao fato de no dia 30 de setembro ser comemorado o dia de São Jerônimo. Este santo foi quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico, grego e alguns trechos em aramaico) para o latim.
A tradução feita por São Jerônimo chama-se a “Vulgata” (de “vulgata editio”, “edição para o povo”) e foi o texto bíblico oficial da Igreja Católica até a “Neovulgata” em 1979.
Este mês dedicado a Bíblia tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil: criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação, facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.