Nesta segunda-feira, 23, é recordado o Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e de sua Abolição. O Papa Francisco divulgou uma mensagem em sua conta oficial no Twitter (@pontifex_pt):
O objetivo da data, instituída pelas Nações Unidas, é imprimir na memória de todos os povos a tragédia do comércio de escravos, mas também comemorar o que aconteceu na noite de 22 e 23 de agosto de 1791.
Naquele momento histórico, na ilha de Santo Domingo, hoje Haiti e República Dominicana, teve início a revolta liderada pelo General Toussaint Louverture, ex-escravo, marcando uma virada na batalha pela abolição do tráfico transatlântico de escravos.
Escravidão moderna
Esse comércio vergonhoso foi abolido, mas novas formas de escravidão se difundem pelo mundo hoje.
O Papa Francisco denunciou essa praga terrível várias vezes durante seu pontificado. Em 2014, durante a cerimônia de assinatura da declaração contra a escravidão por líderes religiosos, o Pontífice lembrou:
“Apesar dos grandes esforços de muitos, a escravidão moderna continua sendo um flagelo atroz que está presente, em grande escala […] na forma de tráfico de pessoas, trabalho forçado, prostituição, tráfico de órgãos, é um crime contra a humanidade. As suas vítimas são de todas as condições, mas na maioria das vezes estão entre os mais pobres e vulneráveis de nossos irmãos e irmãs”.
Estima-se que, no mundo todo, cerca de 40 milhões de pessoas sejam vítimas de alguma forma de escravidão atualmente. Esse número é três vezes maior em relação ao período o comércio transatlântico.
Fonte: Notícias Canção Nova (adaptado)